terça-feira, dezembro 28, 2010

Abraço


Exijo a tua vinda
Desespero nestes últimos dias
Quero a tua presença
A tua companhia, estou só há muito tempo
Entra em mim profundamente
Como o oxigénio que respiro
Dá-me uma lufada de ar fresco
Para estes pulmões sedentos de ar puro
Socorre-me deste ciclo
Desta fase que se apodera da minha consciência
Faz me vibrar, sorrir, abraçar e amar
Dá-me ânimo para continuar
Espero por ti... ANO NOVO
 

Abraço-te

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Em ti ... Alegria



Eu

Seria

Um dia

Em ti alegria

Nada em ti previa

Era, foi e acontecia

Naquele o imprevisto cedia

A minha e a tua vontade assim ia

Rompeu-se uma vida, que o futuro lia

Ordenas-te no tempo ( e em nós ) perdia

Perdi a tua liberdade em ti, e em mim sobrevivia

Obrigado

Continuo

A pensar ti ... Em  nós
Que saudades ... PAI!!!


Abraço-te
Um Feliz e Santo Natal

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Uma Página ( parte II )

Sereno
É como me encontro, ao ler estas paginas no meu diário, interrogo-me sobre como me sentia quando as escrevi, pois as minha linhas me definem apreensivo e destemido, não consigo identificar com elas, não as reconheço, tento fazer um exame de auto-avaliação e nada me ocorre senão uma ligeira confusão de sujeitos, verbos e adjectivos, que classificam a minha presença assídua ás tuas paginas em branco que anseiam a escrita incontrolável e sem fim, sorriu, pois nisto eu reconheço-me, começo a escrever a primeira letra e incapaz de parar... O que não está a acontecer agora, escrevo, é certo, sem para, também é correcto, mas sem rima, sem significado, sem consistência, acho, que sem intenção, mas faço-o, continua a ser a minha melhor forma de me expressar, assim não preciso de dizer-te tudo o que deveria, mas que o quisesse fazer, não poderia mesmo, afinal não passas de um diário, tenho que te escrever, preencher estas paginas brancas que, por vezes são mais negras que as capas que vejo durante o dia, e nelas vejo a beleza que elas representam, não tão belas como as paginas negras que aqui encontro. Volto ao que me faz escrever, há muito que aqui tenciono voltar, mas há sempre algo que me faz atrasar a vinda, há sempre algo a prender-me estas linhas, como que se por um lado precisas de ser escrito, se por outro não queres que escreva, será que não gostas do que te escrevo? É o que posso concluir, por estas palavras que esconde a verdadeira intenção demonstrada da vinda, e tu, melhor que ninguem, até consegues perceber isso, só eu é que não, acho, e por isso evitas que escreva, não precisas de o dizer, sereno não estou...
Deixo.te por mais uns dias... sabes que voltarei... melhor... espero...
 
Apenas guardo...
Guardo em mim a vontade que tenho de ti,
Guardo apreensivo ao que já sobrevivi
Guardo o que não guardo e sem dor
Guardo por guardar e sem pudor

Guardo tudo em mim e o que sou

Guardo o que tenho e o que deixei ter
Guardo o meu querer e o teu olhar
Guardo no mesmo sentido o meu viver
Guardo o meu abraço no teu abraçar

Abraço-te

segunda-feira, novembro 15, 2010

A Máscara

Cai em mim ... a rotina
Sem querer, sem saber
não importa, que venha a cortina
que venha mais uma mascara ... a ver

Mais uma que tenho de colocar
é verdade, são de um numero menor
mas esta será a mais difícil de retirar
é a rotina, o uso desta como um pormenor

Há algumas que já deixei de usar
A mais escura, a da noite, foi fácil de deixar
Simples e simpático como eu sei ser
Adaptei-me ao meu modo de viver

A das férias e dos fins de semana também
Continuo a ser quem sou
Aproveito ambos como mais me convém
Onde quer que esteja e onde estou

A do dia a dia é saber o que quero
É ter opções, ter escolhas, caminhos...
Optar pelo que me dá mais prazer
é sem duvida e apenas Viver

A das 9h ás 18h esta, está como que instalada
Levanto questões como poderá ser ultrapassada
O que haverá por detrás desse ... Desmascarar
Não sei ... Continuo com o meu caminhar

Em mim, a duvida não vai permanecer
Sou pratico, por isso irei sobreviver
Por enquanto imagino todas as reacções
Viverei com todas as minhas opções

Abraço-te

sexta-feira, novembro 05, 2010

Ter...Querer


É isto não deixar de o fazer
É assim ... Renascer
Por cada gesto, por cada sinal
É o que sinto em mim de especial
Assim tento permanecer
A renovar-me em todo o meu ser
Em cada gesto, em cada acção
Escrevo a minha própria lição

Voarei até onde puder
É a genialidade da nossa mente
Independentemente do que fizer
Do que ficar por fazer
Sem prioridades estabelecidas
E sem vontades ... Ter, Querer

Apenas sei...
Aconteça o que acontecer
Caminharei...

Abraço-te

segunda-feira, novembro 01, 2010

Ashes and Snow II



Em tempos deixei aqui o seguinte Post Ashes and Snow
Agora o documentário apresentado na Exposição

Se você vem a mim neste momento
Seus minutos irão se converter em horas,
Suas horas irão se converter em dias,
E seus dias em uma vida inteira.

À princesa dos elefantes:

Desapareci exactamente há um ano
Naquele dia, recebi uma carta.
Ela me levou de volta ao lugar onde minha vida com os elefantes começou.
Por favor perdoem-me pelo silêncio ininterrupto entre nós durante um ano.
Esta carta rompe com esse silêncio.
Ela marca a primeira de minhas 365 cartas para você.
Uma por cada dia de silêncio.
Eu nunca serei mais eu mesmo do que nessas cartas.
Elas são meus mapas do caminho do pássaro.
e elas são tudo que soube para ser autêntico.

Você irá se lembrar de tudo.
Tudo será como antes.

No princípio do tempo,
os céus estavam repletos de elefantes voadores.
A cada noite eles se deitam no mesmo lugar no céu
e sonhavam com um olho aberto.
Quando você olha fixamente as estrelas na noite,
estará vendo os olhos que não piscam dos elefantes,
que dormem com um olho aberto para nos vigiar melhor.
Desde que minha casa se incendiou eu vejo a lua mais claramente
Olhei para todos os paraísos que se apresentaram a mim.
Vi paraísos que tive em minhas mãos,
mas deixei escapar.
Vi promessas que não mantive.
Dores que não mitiguei.
Feridas que não cicatrizaram.
Lágrimas que não derramei.
Vi mortes que não lamentei.
Preces que não respondi.
Portas que não abri.
Portas que não fechei.
Amantes que deixei para trás
e sonhos que não vivi.
Vi tudo que me foi oferecido,
que não pude aceitar.
Vi as cartas que desejei,
mas nunca recebi.

Vi tudo que poderia ter sido,
mas nunca será.

Um elefante com sua tromba levantada
é uma carta para as estrelas.
O salto de uma baleia para fora d’água
é uma carta do fundo do mar.
Estas imagens
são uma carta para meus sonhos.
Estas cartas são minhas cartas para você.

Meu coração é como uma casa
cujas janelas não foram abertas por anos.
Mas agora ouço as janelas se abrindo.

Lembro-me das garças flutuando sobre
a neve que se derrete do Himalaia
dormindo sobra as caudas dos peixes-boi.
As canções das focas barbudas.
O relincho da zebra.
O grasnar das rãs.
O estalido da areia.
As orelhas dos caracais.
O balanceio dos elefantes.
O salto das baleias.
E a silhueta de um elande.
Lembro-me dos dedos curvos do suricata.
Flutuando no Ganges.
Navegando no Nilo
Subindo pelos degraus
do ******.
Lembro-me de caminhar
pelos corredores de Hatshepsut
e das faces de muitas mulheres.
Mares sem fim
e milhares de quilômetros de rios.

...lembro-me de pais e filhos...

...do sabor...lembro-me...

...

...e de descascar o pêssego...

Lembro-me de tudo…

Mas não me lembro
de ter partido alguma vez.

Lembre-se de seus sonhos.

Lembre-se de seus sonhos.

Lembre-se de seus sonhos.

Lembre.


Quanto mais observo
os elefantes da savana,
mais escuto, e mais me abro.
Eles me lembram de quem sou.
Peço que os elefantes guardiães
escutem meu desejo
de colaborar com todos os músicos
da orquestra da natureza.
Quero ver através dos olhos dos elefantes.
Quero participar da dança que não tem passos.
Quero me converter na dança.

Não posso dizer se você está
se aproximando ou se afastando.
Almejo a serenidade que encontrei
quando olhava sua face.
Talvez se sua face pudesse
ser devolvida a mim agora,
seria mais fácil recuperar
a face que eu pareço ter perdido.
A minha própria.
Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.


Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.

Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.

Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.

Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.

Pluma ao fogo,
fogo ao sangue,
sangue ao osso,
osso à medula,
medula às cinzas,
cinzas à neve.
As baleias não cantam
porque têm uma resposta.

Elas cantam
porque têm uma canção.

O que importa não é
o que está escrito na página.
O que importa é o que
está escrito no coração.

Então queime as cartas
e espalhe suas cinzas sobre a neve,
na margem do rio,
quando chega a primavera
e a neve se derrete
e o rio se avoluma.
Volte às margens do rio
e releia minhas cartas
com os olhos fechados.

Deixe que as palavras e as imagens
banhem seu corpo como ondas.
Releia as cartas, com sua mão
aconchegada sobre seu ouvido.
Escute as canções do paraíso,

Página, após página, após página.

Voe a caminho do pássaro.

Voe.

Voe.

Voe...


Abraço-te

segunda-feira, outubro 18, 2010

Caminhar

Escrevo
Procuro
Percorro
...Encontro
Acho
Continuo
Pedido
Espero
...Em frente
Aceite
Comento
Falo
Envio
Telefono
...Escrevo
Sair
Conduzir
Ouço
Danço
Recebo
Reenvio
...Sinto
Sorrir
Olhar
Emoções
Sensações
Confusões
Porquês
Paro
...E continuo
Sem andar
...A Caminhar


Abraço-te

quinta-feira, outubro 07, 2010

Um momento em tempos perdido

Regresso aos meus tempos de juventude
Sem perceber a razão, que dizem ser transparente
Penso em tudo, em plenitude
Do que parece ser tudo diferente
Sem ser inconstante ou irresponsável
Relembro amigos, namorados e amantes
Da inocência perdida e saudável
Vejo os meus períodos mais inconstantes
Assim como flashs perdidos no Mar
Analiso um momento mais particular
Jamais recuperado, ou hipótese de o refazer
Passo assim a manhã a tentar perceber
Quero revive-lo de forma magica e inesquecível
Ser maior do que esse momento
Torna-lo no mais querido e apetecível
Empenhando todo o meu sentimento
Quero que seja o Viver
Não eterno enquanto dure
Mas que possa aprender
A ser eterno e que perdure

Abraço-te

sexta-feira, outubro 01, 2010

A tempo

Deixo o desagrado…De um fim mal tratado
O Verão que já pertence ao passado
O Outono em tons de Verdade …
O inicio da tempestade
O vento em liberdade…
As folhas deixam a saudade


Deixam a beleza no chão, baralhada, atrofiada
Arrastada pelo vento, com força e sem alento
Frio e diferente…Agitando-a inanimada
Novos ares, novos rumos e muito tentamento
Derrubando o calor já encrespado
Filtrando-se no corpo…
Mergulhado
E Sopra…


Sopra...
Procura instalar-se
E o Anónimo a infiltrar-se
Perante o desejo de um verão sem cessar
Que definitivamente o calor consegue quebrar


E um simples arrefecimento sente-se no ar
É o vento, é o Outono a chegar!!!


Abraço-te

domingo, setembro 12, 2010

Do Começo ao Fim

Em Maio de 2009 apaixonei-me
Não hesitei em revelar
O filme, a Historia que falei
O dialogo sobre a diferente forma de Amar ... A Paixão

Agora completo o resto do dialogo


Eu te amo
- e porquê você me ama ?
Eu te amo porque voçe é meu
Eu te amo proque voçe precisa de amor
Eu te amo porque quando voçe me olha eu sinto um heroi, sempre foi assim 
Eu te amo porque quanto te toco eu me sinto mais homem, do que qualquer outro

Eu também te amo
- e porque é que você também me ama ?
Eu te amo porque quando eu te toco faço voçe sentir mais homem que qq outro
Eu te amo porque nunca nos poderão nos acusar de amor
Eu te amo porque para entender o nosso amor ia ser preciso virar o mundo de cabeça para baixo
Eu te amo porque voçe poderia amar qq outra pessoa mas mesmo assim você me ama, só a mim...
Só!!!
Só a você!!!


Abraço-te

segunda-feira, setembro 06, 2010

We'll meet again

O nosso sorriso era o encanto de todos os que se aproximavam
Ambos conhecíamos todas as linhas da nossa expressão
As nossas forças, a  nossa ternura, o nosso fogo...assim continuavam
Não passam agora de memórias do nosso pequeno coração

Vamos nos encontrar novamente?
Será uma questão colocada
Na tua e na minha mente
A expressão deixa-nos a cara marcada

Nós vamos nos encontrar novamente!
É o meu desejo que fica no final deste verão
É uma afirmação que bate em mim continuadamente
Que se desvanece assim que as folhas do Outono caírem no chão

Os anos passam e a nossa força aumenta
E a tristeza de um desejo talvez só meu
Já ouço o vento na sua forma lenta
Que levou o ultimo adeus...Teu

Nós vamos nos encontrar novamente!!!
Todas as memorias permitem isso acontecer
E se falarmos como estranhos...finalmente
Foi mais uma pessoa que acabamos de conhecer!!!

Abraço-te

quarta-feira, setembro 01, 2010

A fuga...

Abano ... em mais balada
Tremo por cada passo
Balanço ... em mais uma estrada
Desconheço o que faço

Fujo do que não quero encontrar
Do que penso ... talvez o principal motivo
Não quero ... este caminho continuar
Assimilo as palavras que cativo

Fujo deste meu longo ... caminhar
Não é verdadeiro o que escrevo
Não vejo outra forma ... nem tento achar
Razão, argumento, sobre o que vejo

Apenas fujo da minha própria alma
Destemida, furiosa e macabra

...Sinto-me preso à sua razão
...Aos seus sentimentos, ao coração
...Quero fugir, correr, desaparecer
...Quero me desprender

Fujo do que não me acalma
Está decidido é a minha Palavra



Abraço-te

quarta-feira, agosto 25, 2010

Uma Página ( Parte I )

Mais uma pagina que escrevi, recomeço no inicio de uma nova folha, de uma nova pagina, dou continuidade ao que escrevia na folha anterior, ou seja, continuo a divagar, sobre o inicio do dia, sem saber exactamente qual o dia, as minhas manhãs repetem-se com o mesmo sabor, com o mesmo tom, o mesmo som, das ultimas manhãs vividas por mim, não me sinto perdido, isso não, apenas numa rotina diária incomodativa, e que insisto em permanecer, sem saber muito bem o porquê, e… continuo a escrever, mesmo sem saber a linha condutora deste dia no diário, continuo…

Mais uma pagina escrevi,
neste diário inventado por mim,
sobre o que nesta manhã senti,
quando mais uma manhã passou assim

 E mais uma manhã passou assim,
Sem ter muitos motivos para a relembrar,
mas foi o que escrevi enfim,
nem sei o porquê de a recordar

Não tenho motivos para a recordar,
por isso não quero deixa-la em branco,
Quero sentir que não me vai escapar,
quero tentar vive-la no entanto

Faço um esforço por vive-la no entanto,
Quero tudo viver,
Nada mais passa por mim em branco,
E por isso sobre ela estou a escrever…

Mesmo não sabendo a linha condutora, faço questão de te recordar, diário, que apesar ser a rotina estar instalada, e como TU sabes de que rotina falo, não a deixo tomar posse de mim, não como um todo, confesso que é difícil, mas… o que é que nesta vida é fácil ??? Pois sabemos o quanto é fácil cair em rotina, sabemos o quando é fácil, deixar-se levar por sentimentos, por sensações, que por vezes as confundimos, com outras coisas menos saudáveis. E quando damos conta, vem a Srª Razão apoderar-se da nossa consciência, ou do pouco que ainda nos resta dela, agora falo por mim que ainda tenho essa teimosa que entende, porque entende apoderar-se da minha consciência, e recordar-me que a tenho, não é que a possa esqueça, mas por vezes gostaria…

Nesta minha rotina matinal,
lembro-me da causa possivel,
Não fiz nada de mal,
Não fiz o imprescindível

Não fiz o imprescindível,
duas negações a minha própria pessoa,
não vivi da melhor forma possível,
deixei-me levar a toa

Deixei-me levar sem dar conta,
e reconheço a necessidade de mudar,
é certo que para chegar a esta “ponta”,
algo tinha de se passar

Se algo tinha que acontecer
Foi sem intenção ou querer
Reconheço a necessidade de mudar
Algo já se está a passar!!!... (continua)

Abraço-te